“Não tem essas pessoas especiais na minha área”: saúde e invisibilidade das populações LGBT na perspectiva de agentes comunitários de saúde

Autores

  • Breno de Oliveira Ferreira Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Edson Oliveira Pereira Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
  • Matheus Barbosa da Rocha Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil.
  • Elaine Ferreira do Nascimento Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Ana Rayonara de Sousa Albuquerque Instituto Federal de Educação do Maranhão. São Luís, MA, Brasil.
  • Maysa Milena e Silva Almeira Universidade Federal do Maranhão. São Luís, MA, Brasil.
  • José Ivo dos Santos Pedrosa Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v13i3.1703

Palavras-chave:

Identidade de gênero, Orientação sexual, Agentes comunitários de saúde, Sistema Único de Saúde (SUS), Assistência integral à saúde.

Resumo

O objetivo do estudo aqui apresentado foi analisar os sentidos atribuídos por agentes comunitários de saúde acerca do cuidado em saúde para as populações LGBT. O método baseia-se numa abordagem de pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas com quinze agentes comunitários de saúde da Estratégia Saúde da Família de uma capital no Nordeste brasileiro. Os dados foram analisados a partir do método de interpretação de sentidos. Entre os principais resultados, destacaram-se dois grandes blocos: (i) demandas de saúde das populações LGBT; e (ii) atuação profissional junto às populações LGBT. A saúde das populações LGBT, especialmente na atenção básica, é uma complexa questão que não tem recebido a devida atenção por parte da formação, gestão e da atenção em saúde como um todo. Dessa forma, a atuação problematizadora desse trabalho coletou relatos, identificou problemas e questões e, consequentemente, por intermédio das percepções dos agentes comunitários de saúde, identificou as violências,negações e discriminações que vivenciam parcelas das populações LGBT nas unidades de saúde, espaços que deveriam oferecer cuidado equânime e integral.

Biografia do Autor

Breno de Oliveira Ferreira, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Mestrado em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí.

Edson Oliveira Pereira, Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.

Mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília.

Matheus Barbosa da Rocha, Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil.

Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal do Piauí.

Elaine Ferreira do Nascimento, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Doutorado em Saúde Coletiva pela Fundação Oswaldo Cruz.

Ana Rayonara de Sousa Albuquerque, Instituto Federal de Educação do Maranhão. São Luís, MA, Brasil.

Especialização em Fisiologia do Exercício pelo Centro Unificado de Teresina.

Maysa Milena e Silva Almeira, Universidade Federal do Maranhão. São Luís, MA, Brasil.

Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal do Maranhão.

José Ivo dos Santos Pedrosa, Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil.

Doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

13-09-2019

Como Citar

Ferreira, B. de O., Pereira, E. O., da Rocha, M. B., do Nascimento, E. F., Albuquerque, A. R. de S., Almeira, M. M. e S., & Pedrosa, J. I. dos S. (2019). “Não tem essas pessoas especiais na minha área”: saúde e invisibilidade das populações LGBT na perspectiva de agentes comunitários de saúde. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 13(3). https://doi.org/10.29397/reciis.v13i3.1703

Edição

Seção

Dossiê: 40 anos do movimento LGBT no Brasil: visibilidades e representações