Avaliação do nível de percepção dos riscos de infecção pelo SARS-CoV-2 e da acessibilidade a informações sobre a Covid-19 no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v15i2.2157

Palavras-chave:

Covid-19, Gestão de riscos, Comunicação, Meios de comunicação, Infecção por coronavírus.

Resumo

A Covid-19 tem se revelado um problema emergencial de importância mundial. O estudo apresentado neste artigo tem como objetivo discutir a percepção e comunicação da população brasileira sobre os riscos de contrair a doença. Foi conduzido um estudo transversal envolvendo indivíduos adultos maiores de 18 anos residentes em todo o território brasileiro que responderam a um questionário eletrônico (adaptado de Betsch), entre os dias 4 e 15 de maio de 2020, sobre percepção e comunicação dos riscos de infecção pelo coronavírus. No estudo, foram incluídos 1.291 participantes, sendo em sua maioria servidores públicos (56,2%, n=725). Também constituíram maioria os pertencentes ao sexo feminino (62,9%, n=812) e os que têm nível superior (91,5%, n=1181). Já os que residem no estado do Paraná, apesar de representarem menos da metade dos entrevistados (35,9%, n=464), predominaram se comparados aos que habitam nas demais unidades federativas. Grande parte dos participantes tomou conhecimento da pandemia e obteve informações sobre ela a partir de diferentes fontes: entre elas, especialmente televisão (18,9%), sites ou portais de notícias (16,6%), mídias sociais (16,5%), jornais impressos (11,2%), profissionais de saúde (8,9%), familiares e amigos (8%) e mecanismos de pesquisa na internet (6,3%). Em relação ao grau de onfiabilidade das fontes de informação, a maioria dos participantes afirmou que tem alta confiança em informações provenientes dos profissionais de saúde (76,1%, n=982) e muitos expressaram baixa confiança em informações provenientes de folhetos (35,3%, n=456), familiares e amigos (46,7%, n=551), mídias sociais (39,7%, n=513) e telefonemas (45,1%, n=582). Com este estudo conclui-se que o nível de percepção e comunicação sobre a Covid-19 entre os que dele participaram é bom. No entanto, futuros estudos com abordagem quali-quantitativa são necessários para melhor aprofundamento do tema.

Biografia do Autor

Murilo Noli da Fonseca, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana. Curitiba, PR

Especialização em Gestão Ambiental pela Faculdade Souza.

Larissa Maria da Silva Ferentz, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana. Curitiba, PR

Mestrado em Gestão Urbana pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Alexandre de Fátima Cobre, Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Curitiba, PR

Mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Paraná.

Danilo Raul Ossufo Momade, Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Curitiba, PR

Graduação em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Paraná.

Carlos Mello Garcias, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana. Curitiba, PR

Doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

30-06-2021

Como Citar

Fonseca, M. N. da, Ferentz, L. M. da S., Cobre, A. de F., Momade, D. R. O., & Garcias, C. M. (2021). Avaliação do nível de percepção dos riscos de infecção pelo SARS-CoV-2 e da acessibilidade a informações sobre a Covid-19 no Brasil. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 15(2). https://doi.org/10.29397/reciis.v15i2.2157