Comunicação em saúde na atenção terciária: estudo exploratório sobre a informação retida pelo paciente

Autores

  • Rilva Lopes de Sousa-Muñoz Médica, Professora do Departamento de Medicina Interna, Centro de Ciências Médicas, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil
  • Bruno Melo Fernandes Estudante do Curso de Graduação em Medicina, Universidade Federal da Paraíba, Bolsista PROBEX, João Pessoa, PB, Brasil
  • Raissa Dantas de Sá Estudante do Curso de Graduação em Medicina, Universidade Federal da Paraíba, Bolsista PROBEX, João Pessoa, PB, Brasil
  • Antônio Edilton Rolim Filho Estudante do Curso de Graduação em Medicina, Universidade Federal da Paraíba, Bolsista PROBEX, João Pessoa, PB, Brasil
  • Rodolfo Augusto Bacelar de Athayde Estudante do Curso de Graduação em Medicina, Universidade Federal da Paraíba, Bolsista PROBEX, João Pessoa, PB, Brasil
  • Samuel Gouveia da Costa Duarte Estudante do Curso de Graduação em Medicina, Universidade Federal da Paraíba, Bolsista PROBEX, João Pessoa, PB, Brasil
  • Isabel Barroso Augusto Silva Médica, Professora do Departamento de Medicina Interna, Centro de Ciências Médicas, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.3395/reciis.v6i1.474

Palavras-chave:

comunicação em saúde, relação médico-paciente, ambulatório hospitalar, continuidade da assistência ao paciente

Resumo

O objetivo deste estudo foi a valiar o conhecimento do paciente sobre sua doença e terapêutica após seis meses de acompanhamento ambulatorial com ações de educação em saúde em projeto de extensão. O delineamento foi longitudinal e experimental. A cada visita mensal do paciente ao
ambulatório, os alunos extensionistas forneceram, de forma repetida, a informação sobre sua doença crônica e tratamento, empregando processo de educação em saúde, durante as consultas e individualmente. Para a realização das entrevistas, foi utilizado um questionário padronizado para avaliar a retenção da informação pelo paciente, aplicado no atendimento inicial e seis meses após a execução do projeto de educação em saúde. H ouve ampliação da informação sobre diagnósticos, que foram congruentes com os reais, assim como sobre os medicamentos em uso; 33,3% que relataram conhecer o nome dos medicamentos em uso no início do acompanhamento passaram para 65,5%; os 12,5% que sabiam os efeitos colaterais dos medicamentos passaram a 41,7%. Conclui-se que osbenefícios do Projeto Continuum de extensão foram, em curto prazo, uma melhora da informação adquirida pelos pacientes. Mais do que elaborar conclusões, este estudo levanta a questão da necessidade de se adotarem programas de ações educativas voltadas para o paciente a fim de aumentar seu conhecimento sobre o próprio tratamento e, consequentemente, suas possibilidades de adesão à terapêutica.

Informações do artigo

Recebido em: 16/01/2011  Aceito em: 21/03/2012

Fonte de financiamento: Trabalho realizado no Programa de Bolsas de Extensão da UFPB.

Como Citar

Sousa-Muñoz, R. L. de, Fernandes, B. M., Sá, R. D. de, Rolim Filho, A. E., Athayde, R. A. B. de, Duarte, S. G. da C., & Silva, I. B. A. (2012). Comunicação em saúde na atenção terciária: estudo exploratório sobre a informação retida pelo paciente. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 6(1). https://doi.org/10.3395/reciis.v6i1.474

Edição

Seção

Artigos originais