Medicalização do sofrimento na cultura terapêutica: vulnerabilidade e normalidade inalcançável
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v11i1.1235Palavras-chave:
medicalização do sofrimento, contemporaneidade, vulnerabilidade, normalidade inalcançável, psiquiatria.Resumo
Este artigo parte do aumento recente do número de pessoas que recebem um diagnóstico psiquiátrico e tenta entender como a emergência de uma cultura terapêutica, na passagem da modernidade à contemporaneidade, contribuiu para esse crescimento. A hipótese a ser defendida é a de que as mudanças na cultura, ao determinarem transformações no entendimento da subjetividade, nas relações entre normal e patológico e nos próprios conceitos psiquiátricos, favorecem que mais pessoas se vejam como doentes. Seguindo uma intuição foucaultiana, analisamos aqui os efeitos que essas mudanças provocam na produção de saber a respeito dos indivíduos e os efeitos dos discursos produzidos sobre os sujeitos.
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