Dilemas da visualidade jornalística das violências contra pessoas LGBTQ+ e contra mulheres heterossexuais no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v13i2.1707Palavras-chave:
Violência, LGBTQ , Mulheres, Cultura visual, Jornalismo, Minorias sexuais e de gênero, Gênero.Resumo
Nos textos jornalísticos, chama a atenção a diferença entre as imagens de casos de violência contra a mulher e as contra pessoas LGBTQ+. Tratando-se das pessoas LGBTQ+, as imagens costumam ser brutais, com exposição de sangue e de corpos feridos por armas diversas. Já a cobertura de casos de violência contra a mulher é diametralmente oposta: as imagens tendem a ser pouco contundentes, muitas vezes mostrando paisagens de lugares onde ocorreram os crimes, em alguns momentos mostrando os rostos de agressores e vítimas e nunca cenas de sangue ou corpos com marcas de agressão. Neste artigo, tomamos a instabilidade textual como ponto de partida para refletirmos sobre o contraste entre os modos de tratamento jornalístico no Brasil conferidos a essas duas violências e o que impacta no entendimento acerca das relações que conformam a visualidade e a cultura visual.
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