A semântica do eufemismo: mineração e tragédia em Brumadinho
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v13i1.1783Palavras-chave:
Comunicação, Discurso, Desastres, Diálogo, Mineração, Brumadinho, Brasil.Resumo
Esta nota de conjuntura consiste numa análise das peças comunicacionais produzidas pela Vale e circuladas na região do Vale do Paraopeba, que engloba os municípios de Congonhas, Belo Vale e Brumadinho. O material analisado foi distribuído em 2018 após o desastre causado por essa empresa no município de Mariana (MG). No estudo, estabelecemos a hipótese de que a construção da imagem pública da Vale diante do ocorrido em Mariana e o recente desastre em Brumadinho (MG) esteve baseada na semântica do eufemismo, uma modalidade discursiva que reitera mais a imagem idealizada pela empresa sobre si mesma. Além de apontar uma mudança dos atuais modelos de desenvolvimento econômico, é necessário rever os modelos informacionais e comunicacionais que não promovam o efetivo diálogo social. Juntamente com a análise dos boletins da Vale, o texto apresenta um testemunho do impacto do rompimento da barragem sobre a população de Brumadinho e região e as danosas e dramáticas consequências para a sociedade e o meio ambiente.
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