Entre o debate público e o silêncio: análise da cobertura jornalística online sobre a questão do suicídio de adolescentes e jovens negros no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v13i4.1853

Palavras-chave:

Mídia, Suicídio, Negros, Opinião pública, Teoria do silêncio.

Resumo

Este artigo objetiva analisar o fomento do debate público promovido pela cobertura jornalística on-line sobre a questão do suicídio de adolescentes e jovens negros no Brasil. Para isso, foram selecionadas três reportagens de três veículos de comunicação: G1 – Ciência e Saúde (ligado às Organizações Globo), Nexo (jornal digital independente) e o Alma Preta (agência de jornalismo especializada na temática étnica do Brasil). Com o uso de teorias sobre prática jornalística, opinião pública e silêncio, além do emprego da hermenêutica de profundidade, este estudo concluiu que a mídia não promove integralmente o debate público sobre a questão. O G1 – Ciência e Saúde reproduziu o discurso da mídia hegemônica, não dando voz para os negros; o Nexo foi o jornal que tratou o tema de forma mais completa, com uso de dados e fontes, sendo negra uma delas; e o Alma Preta foi o que menos abriu espaço para identificação do público negro, com a ausência de fontes e falta de representação.

Biografia do Autor

Ana Carolina Pontalti Monari, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Bauru, SP

Mestrado em Comunicação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

Claudio Bertolli Filho, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Bauru, SP

Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

20-12-2019

Como Citar

Monari, A. C. P., & Bertolli Filho, C. (2019). Entre o debate público e o silêncio: análise da cobertura jornalística online sobre a questão do suicídio de adolescentes e jovens negros no Brasil. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 13(4). https://doi.org/10.29397/reciis.v13i4.1853

Edição

Seção

Dossiê: Saúde, etnicidades e diversidade cultural: comunicação, territórios e resistências