Lekil kuxlejal: Bem Viver na saúde autônoma do movimento zapatista

Autores

  • Ana Paula Massadar Morel Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v13i4.1856

Palavras-chave:

Saúde autônoma, Promotores de saúde, Movimento zapatista, Antropologia da saúde, México.

Resumo

O Exército Zapatista de Liberação Nacional (EZLN) e suas bases de apoio são formados predominantemente por indígenas que vivem na região de Chiapas, no México. O movimento constrói uma profunda experiência de autonomia, o que passa por diferentes dimensões da vida coletiva. Neste artigo, pretendemos, a partir de um trabalho de campo realizado na região, nos focar na saúde autônoma. A concepção de saúde está estritamente relacionada com a noção de terra, já que para ter saúde é preciso pertencer a um cosmos, permeado pelo respeito recíproco entre os mais diferentes seres, em uma luta constante para engrandecer o ch’ulel (espírito) e, com isso, caminhar rumo ao lekil kuxlejal (Bem Viver). Para colocar em prática esses princípios, o cuidado em saúde é protagonizado pelos promotores autônomos de saúde e pelas assembleias comunitárias.

Biografia do Autor

Ana Paula Massadar Morel, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ

Doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

20-12-2019

Como Citar

Morel, A. P. M. (2019). Lekil kuxlejal: Bem Viver na saúde autônoma do movimento zapatista. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 13(4). https://doi.org/10.29397/reciis.v13i4.1856

Edição

Seção

Dossiê: Saúde, etnicidades e diversidade cultural: comunicação, territórios e resistências