A (in)visibilidade da mulher negra youtuber

Autores

  • Gessica de Castro Silva Viana Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN
  • Fernanda Ariane Silva Carrera Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v13i4.1884

Palavras-chave:

YouTube, Mulheres negras, Visibilidade, Interseccionalidade, Empoderamento.

Resumo

Discutindo sob o viés interseccional, o artigo busca expor a problemática da invisibilidade midiática das mulheres negras youtubers dentro do contexto da cultura participativa. Identificamos e observamos canais de mulheres youtubers a partir do recorte das temáticas do feminismo e empoderamento feminino, e realizamos um estudo descritivo com abordagem quanti-qualitativa, analisando as aproximações e distanciamentos dos canais a partir das categorias de alcance, interação e temática. Conclui-se que as youtubers negras interagem de forma mais significativa do que as youtubers não negras, o que não interfere no alcance dos canais, visto que as youtubers negras possuem dados de alcance inferior às youtubers não negras. Observamos que mesmo podendo atingir todas as mulheres, as falas das youtubers negras podem ser entendidas com enfoque na questão racial, enquanto isso, identificamos um discurso universal do ‘ser mulher’ nas falas das youtubers não negras, fator que pode contribuir para o alcance expressivo.

Biografia do Autor

Gessica de Castro Silva Viana, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN

Mestrado em Estudos da mídia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Fernanda Ariane Silva Carrera, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ

Doutorado em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense.

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Publicado

20-12-2019

Como Citar

Viana, G. de C. S., & Carrera, F. A. S. (2019). A (in)visibilidade da mulher negra youtuber. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 13(4). https://doi.org/10.29397/reciis.v13i4.1884

Edição

Seção

Dossiê: Saúde, etnicidades e diversidade cultural: comunicação, territórios e resistências