Fake news colocam a vida em risco: a polêmica da campanha de vacinação contra a febre amarela no Brasil

Autores

  • Adriana Teixeira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, SP
  • Rogério Da Costa Santos Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v14i1.1979

Palavras-chave:

Fake news, Saúde, Comunicação, Biopolítica, Febre amarela, Vacinação.

Resumo

Este artigo faz a leitura das notícias falsas que circulam conteúdo sobre saúde pública em redes digitais e aplicativos de troca de mensagens. Para enumerar os argumentos utilizados pelos divulgadores de fake news na disputa pela enunciação da verdade, no campo do discurso, os autores escolheram a campanha de vacinação contra a febre amarela, lançada em um surto da doença no Brasil, no fial de 2016. Selecionamos os textos de posts e áudios que se multiplicaram no WhatsApp, especifiamente no ano de 2018, para a análise ancorada nas teses sobre produção de verdade e poder de Michel Foucault e de Nikolas Rose. Iniciamos, assim, uma reflxão sobre a ação das fake news em defesa da vida e que, ao mesmo tempo, colocam a vida em risco. A Organização Mundial da Saúde já aponta as fake news como uma das responsáveis pela baixa nos níveis internacionais de imunização.

Biografia do Autor

Adriana Teixeira, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, SP

Mestrado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Rogério Da Costa Santos, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, SP

Doutorado em História da Filosofi pela Université de Paris IV – Sorbonne.

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Publicado

31-03-2020

Como Citar

Teixeira, A., & Santos, R. D. C. (2020). Fake news colocam a vida em risco: a polêmica da campanha de vacinação contra a febre amarela no Brasil. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 14(1). https://doi.org/10.29397/reciis.v14i1.1979

Edição

Seção

Dossiê Fake news e saúde