A Conferência que virou (quase só) história

Autores

  • João Caldeira Brant Monteiro de Castro Observatório Latino-Americano de Regulação, Meios e Convergência. Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v14i1.2041

Palavras-chave:

Comunicação, Conferência Nacional, Sociedade civil, Estado brasileiro, Políticas públicas.

Resumo

Esta nota de conjuntura avalia o processo decorrente da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), tendo em vista o marco de dez anos de sua realização. O autor argumenta que o principal resultado da Conferência foi abrir espaço para o Estado brasileiro superar a ausência de um sistema regulatório e de regras que redesenhassem o sistema de comunicação brasileiro. Ao decidir não ocupar este espaço aberto, o governo federal perdeu a última oportunidade que se abriu para estabelecer uma nova dinâmica para o setor. São analisadas também as modificações no cenário político e econômico desde a realização da Conferência. O autor conclui que, embora os apontamentos dados pela Confecom em relação à convergência tecnológica não respondam a especificidades do momento atual, poderiam, se tivessem sido efetivados, ter preparado o país para enfrentar os desafios novos e conter a força política e econômica dos atores do setor.

Biografia do Autor

João Caldeira Brant Monteiro de Castro, Observatório Latino-Americano de Regulação, Meios e Convergência. Rio de Janeiro, RJ

Doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

31-03-2020

Como Citar

Castro, J. C. B. M. de. (2020). A Conferência que virou (quase só) história. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 14(1). https://doi.org/10.29397/reciis.v14i1.2041

Edição

Seção

Notas de conjuntura