Kleist para tempos de isolamento social: oralidade, corpo e pensamento
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v15i1.2225Palavras-chave:
Heinrich von Kleist, Isolamento social, Oralidade, Corpo, Pensamento.Resumo
O artigo apresenta e explora o texto de Heinrich von Kleist intitulado “Sobre a fabricação gradativa dos pensamentos enquanto se fala” (1805-1806). A tese central do ensaio articula oralidade, corpo e produção de pensamento: apartando-se da tradição metafísica, Kleist investiga a imbricação entre a fala, os estados atmosféricos do corpo e o ato de pensar, salientando as dimensões temporais necessárias à fabricação de ideias, não na mente, mas na prática viva dos falantes, em seus intercâmbios presenciais. O ensaio fornece pistas para que se vislumbrem possíveis efeitos sobre o pensamento no contexto de comunicações tecnologicamente mediadas por conta da pandemia da Covid-19, dissociando o falar da presença direta dos corpos. A metodologia adotada concerne à análise detalhada desse texto (pouco conhecido entre nós), remetendo a alguns conceitos de Deleuze e Guattari e visando a levantar possíveis problemas que o pensamento enfrenta na atual situação de distância entre os corpos.
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