A instável verdade nos testemunhos sobre estupros na seção ‘Eu, leitora’ da revista Marie Claire

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v15i3.2319

Palavras-chave:

Estupro, Testemunho, Jornalismo, Estudos de gênero, Marie Claire.

Resumo

Neste artigo, investigamos os modos como o jornalismo enquadra narrativas testemunhais de estupro publicadas na última década na seção ‘Eu, leitora’ da revista Marie Claire brasileira. A partir de uma análise textual narrativa, cotejada com estudos de trauma e testemunho e com estudos feministas, buscamos problematizar a maneira como o jornalismo lida com o testemunho. Dialogamos com o conceito de fait divers e sua presença no jornalismo dito feminino para compreender os modos como Marie Claire enquadra esses relatos. Concluímos que a revista opera ambiguamente em relação à verdade testemunhal das feridas traumáticas dessas mulheres, ao mesmo tempo se aproximando e se afastando delas, por meio de estratégias narrativas e editoriais.

Biografia do Autor

Karina Gomes Barbosa, Universidade Federal de Ouro Preto, Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Departamento de Jornalismo. Mariana, MG

Doutorado em Comunicação Social pela Universidade de Brasília.

Rafiza Varão, Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Departamento de Jornalismo. Brasília, DF

Doutorado em Comunicação Social pela Universidade de Brasília.

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Publicado

31-08-2021

Como Citar

Gomes Barbosa, K., & Varão, R. (2021). A instável verdade nos testemunhos sobre estupros na seção ‘Eu, leitora’ da revista Marie Claire. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 15(3). https://doi.org/10.29397/reciis.v15i3.2319

Edição

Seção

Dossiê Feminismos: perspectivas em comunicação e informação em saúde