A cultura do estupro na ficção seriada: os mitos representacionais no seriado Justiça
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v15i3.2337Palavras-chave:
Cultura do estupro, Ficção, Representação, Recepção, Ficção seriada.Resumo
Este artigo se propõe a analisar a representação e repercussão do estupro na minissérie brasileira Justiça (2016), produzida e exibida pela Rede Globo e de autoria de Manuela Dias. O artigo discute o papel que a representação tem na construção do imaginário coletivo em relação a esse crime, abordando a noção de cultura do estupro, o modo como o crime de estupro é representado na mídia, bem como os mitos perpetuados pelas abordagens feitas. A presente pesquisa apresenta então três momentos de análise: 1) análise da representação do estupro na série; 2) análise da repercussão de tal representação; 3) análise da presença ou ausência dos chamados mitos da cultura do estupro na trama de Justiça.
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