A situação da violência doméstica durante a covid-19: estudo quantitativo na cidade de Bauru-SP
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v17i3.3264Palavras-chave:
Enquete, Questionários, Gestão da informação, Comunicação em saúde, Violência contra a mulherResumo
Este artigo é parte do relatório de pesquisa de opinião, quantitativa, executada pela Unesp em parceria com o Conselho Municipal de Políticas para Mulheres, de Bauru-SP, sobre a violência doméstica, de junho a agosto de 2020. A investigação não probabilística, de caráter descritivo, teve como método de coleta de dados o questionário on-line. Seu objetivo foi levantar opiniões de mulheres, de modo a oferecer parâmetros para subsidiar ações de comunicação e publicitação dos serviços promovidos pela Rede de Enfrentamento à violência contra a mulher nessa cidade. Seus resultados constituíram um insumo fundamental para a divulgação de direitos, leis, medidas protetivas, campanhas e informativos de prevenção, e de visibilidade aos serviços dessa Rede. Eles permitiram orientar estratégias de comunicação balizadas na opinião da comunidade, adequadas às demandas e às necessidades de cada região observada na pesquisa, que possibilitaram monitorar e avaliar a Rede de Enfrentamento.
Referências
AFFONSO, Ligia Maria Fonseca et al. Gestão de informações no setor público. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
BABBIE, Earl. Métodos de pesquisas de Survey. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.
BAURU. Violência doméstica avança silenciosa na pandemia. Prefeitura de Bauru, Educação, 26 maio 2020. Disponível em: https://www2.bauru.sp.gov.br/materia.aspx?n=36927. Acesso em: 12 set. 2021.
BEVILACQUA, Paula Dias. Mulheres, violência e pandemia de novo coronavírus. Agência Fiocruz de Notícias, Opinião, 20 abr. 2020. Disponível em: https://agencia.fiocruz.br/mulheres-violencia-e-pandemia-de-novo-coronavirus. Acesso em: 2 set. 2021.
BICHERI, Ana Lúcia Antunes de Oliveira. A mediação do bibliotecário na pesquisa escolar face a crescente virtualização da informação. 2008. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2008.
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Lei Maria da Penha. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 17 set. 2021.
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm. Acesso em: 17 set. 2021.
CERQUEIRA, Daniel; MOURA, Rodrigo; PASINATO, Wânia. Participação no mercado de trabalho e violência doméstica contra as mulheres no Brasil. Brasília, DF; Rio de Janeiro: IPEA, 2019.
DAVENPORT, Thomas H. Information ecology. Oxford: Oxford University, 1997.
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Violência doméstica durante a pandemia de Covid-19. 3. ed. [São Paulo]: FBSP, 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Bauru. IBGE, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/bauru/panorama. Acesso em: 7 set. 2021.
MACHADO, Katia. Marcas que não se apagam, pois que matam. Revista POLI: saúde, educação e trabalho, Rio de Janeiro, v. 11, n. 62, p. 6-13, 2019.
NAVARRO, Thiago. Mulheres vítimas de violência já podem pedir ajuda em farmácias. Jornal da Cidade, Política, 12 jul. 2020. Disponível em: https://www.jcnet.com.br/noticias/politica/2020/07/728816-mulheres-vitimas-de-violencia-ja-podem-pedir-ajuda-em-farmacias.html. Acesso em: 10 ago. 2020.
OLIVEIRA, Aline Lourenço de; ONUMA, Fernanda. O “paradoxo da pandemia” no registro de caso de violência doméstica contra mulheres nas quatro cidades mais populosas do sul de Minas Gerais. Universidade Federal de Alfenas, Atualidades, 5 jun. 2020 [atualizado em 11 maio 2021]. Disponível em: https://www.unifal-mg.edu.br/portal/2020/06/05/o-paradoxo-da-pandemia-no-registro-de-casos-de-violencia-domestica-contra-mulheres-nas-quatro-cidades-mais-populosas-do-sul-de-minas-gerais/. Acesso em: 11 set. 2021.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Conheça os novos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU. Nações Unidas, Brasil, 25 set. 2015. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/70856-conheca-os-novos-17-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel-da-onu. Acesso em: 9 set. 2021.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Devastadoramente generalizada: 1 em cada 3 mulheres em todo o mundo sofre violência. OPAS, Notícias, 9 mar. 2021. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/9-3-2021-devastadoramente-generalizada-1-em-cada-3-mulheres-em-todo-mundo-sofre-violencia. Acesso em: 15 set. 2021.
SÃO PAULO (Estado). Plano São Paulo. [São Paulo: Governo do Estado, 2020]. Disponível em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/06/PlanoSP-apresentacao.pdf. Acesso em: 5 jun. 2020.
SILVA, Cristiane Aparecida Carlos da. Conselho Municipal de Política para Mulheres: protagonismo no fortalecimento da rede de proteção à mulher no município de Bauru. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ASSISTENTES SOCIAIS, 16., 2019, Brasília, DF. Anais [...]. Brasília, DF: Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, 2019. Disponível em: https://broseguini.bonino.com.br/ojs/index.php/CBAS/article/view/1780. Acesso em: 13 set. 2021.
SOUZA, Maria de Fátima Marinho de. Dos dados a política: a importância da informação em saúde. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, DF, v. 17, n. 1, p. 5-6, 2008. https://doi.org/10.5123/S1679-49742008000100001
TONDATO, Marcia Perencin. A pesquisa em relações públicas e a pesquisa sobre relações públicas. Estudos de Jornalismo e Relações Públicas, São Bernardo do Campo, v. 9, p. 67-76, 2007.
TRAJANO, Amanda Reis; BARRETO, Edna Abreu. Violência obstétrica na visão de profissionais de saúde: a questão de gênero como definidora da assistência ao parto. Interface, Botucatu, v. 25, e200689, 2021. https://doi.org/10.1590/interface.200689
VALENTIM, Marta Lígia Pomim. Informação e conhecimento em organizações complexas. In: VALENTIM, Marta Lígia Pomim (org.). Gestão da informação e do conhecimento. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2008. p. 11-25.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Direitos de autor: O autor retém, sem restrições dos direitos sobre sua obra.
Direitos de reutilização: A Reciis adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC atribuição não comercial conforme a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fundação Oswaldo Cruz. Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos de autoria e menção à Reciis. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores.
Direitos de depósito dos autores/autoarquivamento: Os autores são estimulados a realizarem o depósito em repositórios institucionais da versão publicada com o link do seu artigo na Reciis.