O lampejo dos rastros nos intervalos da montagem: notas metodológicas sobre a incursão em arquivos da febre amarela e gripe espanhola

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v17i2.3611

Palavras-chave:

Arquivo, Montagem, Fabulação crítica, Febre amarela, Gripe espanhola

Resumo

No presente artigo, tecemos reflexões e apresentamos conceitos que têm orientado uma pesquisa nos registros de arquivos sobre a febre amarela e a gripe espanhola, nos acervos da Fundação Oswaldo Cruz, da Biblioteca Nacional e do Arquivo Nacional. A pesquisa é centrada na busca dos rastros e das ruínas desses eventos epidêmicos, mediante o método da montagem e com a perspectiva do limiar. Buscamos, por meio dessas materialidades, criar intervalos, experimentar e tecer brechas que prefiguram outros possíveis. Defendemos que, ao manejar, por meio da fabulação crítica, as formas como uma epidemia se faz aparecer, habilitamos a elaboração de uma imaginação política capaz de conferir ao futuro outras possibilidades e outros agenciamentos que não sejam a catástrofe e a melancolia.

Biografia do Autor

Marcela Barbosa Lins, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Ângela Cristina Salgueiro Marques, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

30-06-2023

Como Citar

Lins, M. B., & Marques, Ângela C. S. (2023). O lampejo dos rastros nos intervalos da montagem: notas metodológicas sobre a incursão em arquivos da febre amarela e gripe espanhola. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 17(2), 279–294. https://doi.org/10.29397/reciis.v17i2.3611

Edição

Seção

Dossiê Arquivo, memória e saúde