Os estágios de vivência no Sistema Único de Saúde do Brasil: caracterizando a participação estudantil
DOI:
https://doi.org/10.3395/reciis.v7i4.571Palavras-chave:
Estágios e Vivências, Trabalhadores de Saúde, Movimento Estudantil,Resumo
Este texto se propõe a recuperar a trajetória de processos que levaram à construção de estágios de vivência pelo movimento estudantil, conformados no período anterior ao Projeto Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde no Brasil (VER-SUS/Brasil). Nessa perspectiva, busca-se resgatar o processo político e sua importância para a reformulação do ensino das profissões de saúde. Reporta-se ao processo constitutivo dos estágios de vivência do movimento estudantil para compreender o contexto de implementação do VER-SUS/Brasil como política do Governo Federal, proposto pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde, em parceria com as Executivas Nacionais de Estudantes dos Cursos da Área da Saúde, no período de 2003-2005. Trata-se de um estudo de caso de caráter exploratório, com uso de pesquisa documental e entrevistas. Os dados obtidos foram analisados segundo os passos interpretativos da Análise de Conteúdo: ordenação e organização horizontal dos dados; classificação e apreensão das idéias centrais; análise e interpretação dos achados. Os resultados destacam a caracterização dos estágios de vivência como formação política e a ressignificação dos cenários de ensino-aprendizagem como cenários de prática profissional. As considerações apontam para um recente planejamento de ações, com adesão instigante à manutenção ou maior institucionalização.
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