A Escola de Medicina da Bahia ou o lugar onde Pedro Archanjo foi bedel: representações de estereótipos acerca de macumba, loucura e crime

Autores

  • Ana Cristina de Souza Mandarino Universidade Federal de Sergipe
  • Estélio Gomberg Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.3395/reciis.v4i3.664

Palavras-chave:

Escola Médica da Bahia, Gazeta Médica da Bahia, esteriótipos, religiões afro-brasileiras

Resumo

 O presente artigo objetiva discutir, através da ideologia vigente entre os integrantes da Escola de Medicina da Bahia, como estes vão tratar a questão da loucura e da criminalidade frente aos novos paradigmas científicos do Século XIX e de como estes vão ser responsáveis pela concepção dos estereótipos que vão incindir sobre negros, mestiços e adeptos das religiões afrobrasileiras. Também analisaremos, através daquela que se tornou a publicação científica mais importante da época - Gazeta Médica da Bahia - , como os ideais e valores de uma classe em emergência eram difundidos com vistas à manutenção de um ideal – o fim da miscigenação.

 

 

 

Biografia do Autor

Ana Cristina de Souza Mandarino, Universidade Federal de Sergipe

Bolsista de Desenvolvimento Científico Regional do CNPq - Nível B no Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal da Bahia - UFBA, Doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ e Professora Associada do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Sergipe - UFS. Co-organizadora das coletâneas "Leituras de Novas Tecnologias e Saúde, Leituras Afro-Brasileiras: territórios, religiosidades e saúdes" e "Racismos: olhares plurais", editada pela Editora UFBA e Autora do Livro "(Não) deu na primeira página: macumba, loucura e criminalidade", editada pela Editora UFS.

 

Estélio Gomberg, Universidade Federal da Bahia

Pós-Doutorando em Ciências Sociais (bolsista Fapesb Pós- Doc I), Doutor em Saúde Pública e Pesquisador Associado do Laboratório de Desigualdades Sociais/Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Universidade Federal da Bahia/UFBA e Co-organizador das coletâneas "Leituras de Novas Tecnologias e Saúde, Leituras Afro-Brasileiras: territórios, religiosidades e saúdes" e "Racismos: olhares plurais", editada pela Editora UFBA.

 

Como Citar

Mandarino, A. C. de S., & Gomberg, E. (2015). A Escola de Medicina da Bahia ou o lugar onde Pedro Archanjo foi bedel: representações de estereótipos acerca de macumba, loucura e crime. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 4(3). https://doi.org/10.3395/reciis.v4i3.664