Sob o risco de estresse: as consequências da emancipação feminina na revista Veja (2000 - 2018)
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v13i3.1790Palavras-chave:
Estresse, Risco, Mulheres, Discurso, Mídia.Resumo
Considerado uma ‘epidemia global’ pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o estresse figura como um dos principais transtornos contemporâneos. Neste artigo, examinamos as construções discursivas do estresse feminino, ou seja, aquele especificamente relacionado às mulheres. Para isso, realizamos uma análise discursiva da revista Veja de 2000 a 2018. Nosso intuito é observar como o semanário trata as consequências da chamada ‘emancipação feminina’ em termos de estresse, a partir de duas principais vertentes: (1) a relação entre estresse, hormônios e TPM; (2) o estresse como consequência da ‘tripla jornada’ (o acúmulo dos papéis de profissional, esposa e mãe). Concluímos que tais discursos sobre o estresse feminino colaboram para reassegurar que certas fontes de tensão, bem como a forma de lidar com elas, sejam moralmente e fisiologicamente concernentes às mulheres.
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