Sob o risco de estresse: as consequências da emancipação feminina na revista Veja (2000 - 2018)

Auteurs

  • João Batista de Macedo Freire Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Rio de Janeiro, RJ
  • Bruna Werneck de Andrade Bakker Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Rio de Janeiro, RJ

DOI :

https://doi.org/10.29397/reciis.v13i3.1790

Mots-clés :

Estresse, Risco, Mulheres, Discurso, Mídia.

Résumé

Considerado uma ‘epidemia global’ pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o estresse figura como um dos principais transtornos contemporâneos. Neste artigo, examinamos as construções discursivas do estresse feminino, ou seja, aquele especificamente relacionado às mulheres. Para isso, realizamos uma análise discursiva da revista Veja de 2000 a 2018. Nosso intuito é observar como o semanário trata as consequências da chamada ‘emancipação feminina’ em termos de estresse, a partir de duas principais vertentes: (1) a relação entre estresse, hormônios e TPM; (2) o estresse como consequência da ‘tripla jornada’ (o acúmulo dos papéis de profissional, esposa e mãe). Concluímos que tais discursos sobre o estresse feminino colaboram para reassegurar que certas fontes de tensão, bem como a forma de lidar com elas, sejam moralmente e fisiologicamente concernentes às mulheres.

Bibliographies de l'auteur

João Batista de Macedo Freire Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Rio de Janeiro, RJ

Doutorado em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Bruna Werneck de Andrade Bakker, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Rio de Janeiro, RJ

Doutorado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publiée

2019-09-13

Comment citer

Freire Filho, J. B. de M., & Bakker, B. W. de A. (2019). Sob o risco de estresse: as consequências da emancipação feminina na revista Veja (2000 - 2018). Revue De La Communication, De l’Information Et De l’Innovation En Santé, 13(3). https://doi.org/10.29397/reciis.v13i3.1790