Desviando da norma: experiências de bioidentidades e normatização em uma comunidade virtual sobre dislexia
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v16i2.2469Palavras-chave:
Medicalização, Dislexia, Redes sociais on-line, Acesso à informação on-line, Mídias sociais.Resumo
A biomedicina tem se ocupado cada vez mais de questões da vida humana que não eram vistas como problema de saúde. Nesse processo, dificuldades relacionadas à aprendizagem e ao domínio das normas da linguagem passaram a ser classificadas como ‘dislexia’ por esse campo. Atualmente as pessoas têm buscado espaços on-line para procurar informações e se conectar com outros indivíduos que compartilham a mesma condição de saúde ou doença. Neste artigo, apresentamos os resultados de uma pesquisa que visou analisar a experiência de sujeitos denominados como disléxicos ou próximos a esse diagnóstico que integram a comunidade virtual amigosedislexia.com, organizada no Facebook. Metodologicamente, este trabalho baseou-se na abordagem qualitativa com caráter exploratório, realizando uma análise de conteúdo temática. Foram classificadas e analisadas as postagens dos ‘influenciadores digitais’ da comunidade. Esta pesquisa permitiu identificar quatro perfis de comunicação presentes no ambiente analisado, a saber: “acolhedor”, “poster cidadão”, “clínico/especialista” e “alteridade”.
Referências
ALVES, Luciana Mendonça et al. Introdução à dislexia do desenvolvimento. In: ALVES, Luciana Mendonça; MOUSINHO, Renata; CAPELLINI, Simone Aparecida (org). Dislexia: novos temas, novas perspectivas. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011. p. 21-40.
AMIGOSEDISLEXIA: grupo público. São Paulo, 21 julho de 2011. Facebook: amigosedislexia.com. Disponível em: https://web.facebook.com/groups/182684205127225/about. Acesso em: 22 mar. 2022.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA (ABD). Como é feita a intervenção? ABD, São Paulo, 19 set. 2016. Disponível em: https://www.dislexia.org.br/como-e-feita-a-intervencao/. Acesso em: 26 maio 2021.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. O Plenário do Conselho Nacional de Saúde em sua Quinquagésima Nona Reunião Extraordinária, realizada nos dias 06 e 07de abril de 2016 [...]. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 98, p. 44, 7 abr. 2016. Seção 1. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html. Acesso em: 25 mar. 2022.
BRAUN, Virginia; CLARKE, Victoria. Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, [s. l.], v. 3, n. 2, p. 77-101, 2006. DOI: http://dx.doi.org/10.1191/1478088706qp063oa. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1191/1478088706qp063oa. Acesso em: 5 jun. 2020.
CAMPOS, Claudinei José Gomes. Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, DF, v. 57, n. 5, p. 611-614, 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672004000500019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/wBbjs9fZBDrM3c3x4bDd3rc/abstract/?lang=pt. Acesso em: 02 mar. 2021.
CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 2009.
CAPONI, Sandra et al. (org.). Medicalização da vida: ética, saúde pública e indústria farmacêutica. Palhoça: Editora Unisul, 2010.
CASTIEL, Luis David; VASCONCELLOS-SILVA, Paulo Roberto. A interface internet/s@úde: perspectivas e desafios. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 7, n. 13, p. 47-64, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832003000200004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/Stkz8B3WwmmLkmRcFhFhmFh/abstract/?lang=pt. Acesso em: 05 jun. 2020.
COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL (CGI.BR). Pesquisa sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos domicílios brasileiros: TIC domicílios 2019. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2020. Disponível em: https://cetic.br/media/analises/tic_domicilios_2019_coletiva_imprensa.pdf. Acesso em: 22 mar. 2022.
CONRAD, Peter. Medicalization and Social Control. Annual Review of Sociology, [s. l.], v. 18, p. 209-232, 1992. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev.so.18.080192.001233. Disponível em: https://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev.so.18.080192.001233. Acesso em: 20 jun. 2020.
CONRAD, Peter; BARKER, Kristin. A construção social da doença: insights-chave e implicações para política de saúde. Ideias, Campinas, v. 2, n. 2, p. 183-219, 2013. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ideias/article/view/8649322. Acesso em: 25 abr. 2020.
CORRÊA, Luisa Motta; LIMA, Rossano Cabral. O transtorno bipolar na rede: a construção do diagnóstico em um grupo on-line. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 28, n. 4, p. 1-25, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312018280406. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/Ht3GqPtHFkDXSXRBJNBqw7c/abstract/?lang=pt. Acesso em: 26 abr. 2020.
CZERESNIA, Dina; MACIEL, Elvira Maria Godinho de Seixas; OVIEDO, Rafael Antonio Malagón. Os sentidos da saúde e da doença. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2016.
DOURADO, Luiz Fernandes; OLIVEIRA, João Ferreira de; SANTOS, Catarina de Almeida. A qualidade da educação: conceitos e definições. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2007.
ENEM Digital 2020 não terá acessibilidade para disléxicos (apenas no impresso). [S. l.], 07 maio 2020. Facebook: amigosedislexia. Disponível em: https://www.facebook.com/groups/182684205127225/posts/3234378363291112. Acesso em: 25 mar. 2022.
FERNANDES, Larissa; CALADO, Camila; ARAUJO, Claudia. Redes sociais e práticas em saúde: influência de uma comunidade on-line de diabetes na adesão ao tratamento. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 10, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320182310.14122018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/tvQDJJQHPxrQgdHd4mCKnHw/?lang=pt. Acesso em: 20 abr. 2020.
FOX, N. J.; WARD, K.; O’ROURKE, A. The ‘expert patient’: empowerment or medical dominance? The case of weight loss, pharmaceutical drugs and the internet. Social Science & Medicine, Oxford, v. 60, n. 6, p. 1299-1309, 2005. DOI: https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2004.07.005. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15626525/. Acesso em: 03 mar. 2021.
FRANCO, Maria Laura P. B. Análise de conteúdo. Brasília, DF: Liber Livro, 2005.
FREIRE, Regina Maria. A metáfora da dislexia. In: LOPES FILHO, Otacílio (org). Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 1997. p. 925-937.
FROSSARD, Vera Cecilia; DIAS, Maria Clara Marques. O impacto da internet na interação entre pacientes: novos cenários em saúde. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 20, n. 57, p. 349-361, 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-57622014.1334. Disponível em: https://scielo.br/j/icse/a/Xj5Hwb9FQG3G6D8xDWZ3XWJ/abstract/?lang=pt. Acesso em: 05 jun. 2020.
GARBIN, Helena Beatriz da Rocha; PEREIRA NETO, André; GUILAM, Maria Cristina Rodrigues. A internet, o paciente expert e a prática médica: uma análise bibliográfica. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 12, n. 26, p. 579-588, 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832008000300010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/TPC5B5678dnn9YXBFD3KkrK/abstract/?lang=pt. Acesso em: 5 jun. 2020.
GOMES, Romeu. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In: MINAYO, Maria Cecília; DESLANDES, Sueli F.; GOMES, Romeu (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes. 2016. p. 79-106.
HAN, Byung-Chul. No enxame: perspectivas do digital. Petrópolis: Vozes, 2019.
HESSE, Bradford W. et al. Social participation in health 2.0. Computer, Long Beach, v. 43, n. 11, p. 45-52, 2010. DOI: https://doi.org/10.1109/mc.2010.326. Disponível em: https://ieeexplore.ieee.org/document/5632036. Acesso em: 22 mar. 2022.
KARHAWI, Issaaf. Influenciadores digitais: o Eu como mercadoria. In: SAAD-CORRÊA, Elizabeth; SILVEIRA, Stefanie C. da (org.). Tendências em comunicação digital. São Paulo: ECA-USP, 2016. p. 38-59. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/9788572051569. Disponível em: http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/view/87/75/365. Acesso em: 22 mar. 2022.
LAMEGO, Denyse Telles da Cunha.; MOREIRA, Marta Christina Nunes. O diagnóstico como “passaporte” para reconhecimento e significado das experiências na dislexia. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 29, n. 3, p. 1-22, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312019290311. Disponível em: 21 mar. 2022.
LIMA, Luciana Piazzon Barbosa; OYADOMARI, Winston. Internet e participação cultural: o cenário brasileiro segundo a pesquisa TIC Domicílios. Internet & Sociedade, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 38-63, 2020. Disponível em: https://revista.internetlab.org.br/wp-content/uploads/2020/02/Internet-e-participac%CC%A7a%CC%83o-cultural.pdf. Acesso em: 5 jun. 2020.
LURENGO, Fabiola Colombani. A vigilância punitiva: a postura dos educadores no processo de patologização e medicalização da infância. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.
MASSI, Giselle; SANTANA, Ana Paula de Oliveira. A desconstrução do conceito de dislexia: conflito entre verdades. Paideia, Ribeirão Preto, v. 21, n. 50, p. 403-411, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-863X2011000300013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/paideia/a/jMPbvDzPbLRNGHt3NF8WZVD/?lang=pt. Acesso em: 20 set. 2020.
MORAES, Roque. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, 1999. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4125089/mod_resource/content/1/Roque-Moraes_Analise%20de%20conteudo-1999.pdf. Acesso em: 5 jun. 2020.
NÃO sei tratar as palavras com zelo. [S. l.], 07 jul. 2020. Facebook: amigosedislexia. Disponível em: https://www.facebook.com/groups/182684205127225/posts/3395013800560900. Acesso em: 25 mar. 2022.
ORTEGA, Francisco. Práticas de ascese corporal e constituição de bioidentidades. Cadernos Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, p. 59-77, 2003. Disponível em: http://www.cadernos.iesc.ufrj.br/cadernos/images/csc/2003_1/artigos/2003_1%20FOrtega.pdf. Acesso em: 22 set. 2020.
ORTEGA, Francisco. Elementos para uma história da neuroascese. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 621-640, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59702009000300003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/pMWfvZSJwCwDHXtCRkMjhXS/abstract/?lang=pt. Acesso em: 22 set. 2020.
PATTO, Maria Helena de Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.
PEREIRA NETO, André et al. O paciente informado e os saberes médicos: um estudo de etnografia virtual em comunidades de doentes no Facebook. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 22, p. 1653-1671, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59702015000500007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/NMrcHvYypNG3sFQmvYwv4vR/?lang=pt. Acesso em: 13 abr. 2020.
PEREIRA NETO, André et al. Internet, expert patient, and empowerment: activity profiles in virtual communities of chronic kidney patients. In: PEREIRA NETO, André.; FLYNN, Matthew B. (ed.). The Internet and health in Brazil: challenges and trends. Cham: Springer Nature, 2019. p. 87-111. DOI: http://dx.doi.org/10.1007/978-3-319-99289-1_6. Disponível em: https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-319-99289-1_6. Acesso em: 22 mar. 2022.
RABINOW, Paul; ROSE, Nikolas. O conceito de biopoder hoje. Revista de Ciências Sociais Política & Trabalho, João Pessoa, n. 24, p. 27-57, 2006. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/article/view/6600. Acesso em: 13 abr. 2020.
RAMOS, Juliana; PEREIRA NETO, André; BAGRICHEVSKY, Marcos. Cultura identitária pró-anorexia: características de um estilo de vida em uma comunidade virtual. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 15, n. 37, p. 447-460, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832011005000018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/yRS6fbtKDrcYxRS6s3NzpZM/abstract/?lang=pt. Acesso em: 13 abr. 2020.
ROSE, Nikolas. A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. São Paulo: Paulus, 2013.
ROTTA, Newra; PEDROSO, Fleming. Transtornos da linguagem escrita: dislexia. In: ROTTA, Newra; OHLWEILER, Lygia; RIESGO, Rudimar. (org.). Transtornos da aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 133-147.
RUBINO, Rejane. Sobre o conceito de dislexia e seus efeitos no discurso social. Estilos da Clínica, São Paulo, v. 13, n. 24, p. 88-97, 2008. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/estic/v13n24/a07v1324.pdf. Acesso em: 28 mar. 2021.
SANCHES, Valéria Nogueira Leal; AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho. Estudo sobre o processo de medicalização de crianças no campo da saúde mental. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 38, n. 102, p. 506-514, 2014. DOI: https://doi.org/10.5935/0103-1104.20140047. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/ndTy5YqQ6wC958FwyK6Xj6v/abstract/?lang=pt. Acesso em: 28 mar. 2021.
SANTOS, Gabriela Silva dos et al. Reflexões sobre o uso das redes sociais virtuais no cuidado às pessoas com doença crônica. Revista de Enfermagem UFPE, Recife, v. 11, n. 2, p. 724-730, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11992. Acesso em: 22 mar. 2022.
SHAYWITZ, Sally. Entendendo a dislexia: um novo e completo programa para todos os níveis de problemas de leitura. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SIGNOR, Rita. Dislexia: uma análise histórica e social. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 15, n. 4, p. 971-999, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/1984-639820158213. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbla/a/MMgbKBpSWSsQcDnh8sYxBrB/?lang=pt. Acesso em: 20 abr. 2021.
SONTAG, Susan. Doença como metáfora. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
SNOWLING, Margaret J. Dislexia. São Paula: Santos Livraria e Editora, 2004.
VALETT, Robert E. Dislexia: uma abordagem neuropsicológica para educação de crianças com graves desordens de leitura. São Paulo: Manole, 1990.
VIAGEM dentro da dislexia. [S. l.], 20 mar. 2020. Facebook: amigosedislexia. Disponível em: https://www.facebook.com/groups/182684205127225/posts/3234378363291112. Acesso em: 25 mar. 2022.
VIDAL, Fernando; ORTEGA, Francisco. Somos nosso cérebro? Neurociências, subjetividade e cultura. São Paulo: Hedra, 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos de autor: O autor retém, sem restrições dos direitos sobre sua obra.
Direitos de reutilização: A Reciis adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC atribuição não comercial conforme a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fundação Oswaldo Cruz. Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos de autoria e menção à Reciis. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores.
Direitos de depósito dos autores/autoarquivamento: Os autores são estimulados a realizarem o depósito em repositórios institucionais da versão publicada com o link do seu artigo na Reciis.