Novas tecnologias terapêuticas e a Lei de Biossegurança: a polarização do debate público sobre células-tronco embrionárias no Brasil
Resumo
O século XX é marcado pela manifestação de uma nova maneira de perceber o corpo humano. A consolidação da biologia molecular e celular permitiu ao indivíduo investigar as particularidades microscópicas das estruturas que formam o organismo humano, potencializando a criação das novas práticas terapêuticas, entre as quais destacam-se as pesquisas de manipulação de células-tronco. Estas tecnologias de inovação no campo da saúde, contudo, são acompanhadas por questionamentos de ordem ética e moral, visto que sua prática investigativa abre espaço para a polêmica em torno do estatuto jurídico do embrião humano. Diante desses aspectos, este artigo tem por objetivo analisar como foi conduzido o debate sobre o uso de células-tronco embrionárias no Brasil entre os anos de 2007 e 2008, a partir da interposição da Ação Direta de Inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.3395/reciis.v8i3.683
Apontamentos
- Não há apontamentos.
e-ISSN 1981-6278
Icict - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde
Fundação Oswaldo Cruz | Ministério da Saúde
Av. Brasil, 4365 | Pavilhão Haity Moussatché | Manguinhos | CEP 21040-900
Rio de Janeiro | Brasil