Archivos marginales y sus trayectorias subalternas en manicomios y en las prisiones
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v17i2.3830Palabras clave:
Documentos , Arquivos Marginais , Memória, Comunicação, Saúde, Comunicação PúblicaResumen
En una entrevista concedida a la Reciis, Viviane Trindade Borges nos cuenta acerca de su trayectoria académica guiada por sus prácticas, historias de vida y experiencias en instituciones de encierro/confinamiento – como manicomios, lazaretos y prisiones – que estudia a través de archivos encontrados en ellas. Para la investigadora, los documentos provenientes de estas “instituciones de secuestro”, como Focault se refiere a esos lugares, son concernientes a memorias no reivindicadas y a eventos controvertidos caracterizados por traumas y violaciones de derechos humanos. En sus investigaciones, la historiadora descubre trayectorias oscuras, anónimas, trágicas y marginales de sujetos puestos al margen, tratados con desprecio y entregues al olvido. En la entrevista, la científica resalta el deber de una posición ética en la recuperación de las historias reveladas en archivos marginales, para que no se limite a la estigmatización y/o a la exotización; comenta su forma de entender el concepto de archivo marginal y la importancia de la comunicación histórica que permite activar memorias, interactuar y elaborar visiones sobre el pasado que aún resuenan en el presente. Viviane Trindade Borges es Profesora Asociada en la UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina (Universidad del estado de Santa Catarina).
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