Saúde e estética: a medicalização da beleza

Autores/as

  • Ana Lucia de Castro Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.3395/reciis.v5i4.765

Palabras clave:

cirurgia estética, culto ao corpo, medicalização, cultura de consumo, agência, empoderamento

Resumen

Este artigo discute os dados levantados em trabalho de campo realizado no Brasil e na Inglaterra, envolvendo a coleta de informações em material de imprensa, dados em arquivos, entrevistas e observação em clínicas estéticas (localizadas em São Paulo e Londres). O artigo toma como
problemática central a discussão acerca da cirurgia plástica para fins estéticos como expressão da medicalização da sociedade e da difusão de princípios estruturadores da cultura de consumo. Como desdobramento, desenvolve-se em torno das perguntas: Que impactos a percepção de uma nova forma corporal gera na subjetividade? No caso das mulheres, a cirurgia plástica seria uma prática condicionada pelos ditames dos padrões histórica e culturalmente construídos, que associam a feminilidade a um padrão de beleza socialmente estabelecido, ou poderia ser entendida como uma fonte de poder do indivíduo? Seria, então, um exercício de agência?

 

Biografía del autor/a

Ana Lucia de Castro, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara,
São Paulo, Brasil

Cómo citar

Castro, A. L. de. (2011). Saúde e estética: a medicalização da beleza. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação E Inovação Em Saúde, 5(4). https://doi.org/10.3395/reciis.v5i4.765