Redes de bioética e biotecnologias da reprodução: controvérsias teóricas e metodológicas

Autores/as

  • Rosa Maria Leite Ribeiro Pedro Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psicologia da UFRJ, Urca, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Júlio Cesar de Almeida Nobre Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.3395/reciis.v1i2.906

Palabras clave:

Bioética, biotecnologias de reprodução, redes, controvérsias

Resumen

O objetivo do presente artigo é refletir sobre a emergência do campo da Bioética na atualidade, particularmente voltada às biotecnologias da reprodução, buscando evidenciar sua articulação como rede de controvérsias. Inicialmente, apresenta as novas biotecnologias de reprodução em termos da instabilidade que são capazes de produzir no que entendemos por natureza humana e vida, bem como o contexto de emergência da Bioética, tradicionalmente concebida como instância crítica e analítica das relações entre tecnologia e humanidade. Como forma alternativa de entender tais relações, delineia a perspectiva de uma bioética como efeito de rede, em que a hibridação entre tecnologia e sociedade se evidencia tanto na construção de normas bioéticas quanto nas instabilidades que desafiam estas normas. Como modo de apreensão desta rede heterogênea e complexa, propõe-se, como ferramenta metodológica, a Análise da Controvérsia. A fim de ilustrar a fertilidade de tal perspectiva, é apresentado um breve estudo empírico, em que se buscou rastrear controvérsias articuladas em torno das relações entre bioética e biotecnologias da reprodução, com foco específico no tema das pesquisas com células-tronco, tal como veiculadas pela mídia on-line no período de janeiro de 2004 a julho de 2006, problematizando-se questões tais como: vida, humanidade, artifício e autonomia.

Publicado

2007-12-31

Cómo citar

Pedro, R. M. L. R., & Nobre, J. C. de A. (2007). Redes de bioética e biotecnologias da reprodução: controvérsias teóricas e metodológicas. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação E Inovação Em Saúde, 1(2). https://doi.org/10.3395/reciis.v1i2.906

Número

Sección

Artículos originales