Investigação de polimorfismos no genoma do vírus da Dengue

Autores/as

  • Roberto Fabian Santos de Araújo Universidade Estadual de Santa Cruz, Núcleo de Biologia Computacional e Gestão de Informações Biotecnológicas, Itabuna-Ilhéus, BA, Brasil
  • Nicolas Carels Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática, Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Paulo Roberto Santana de Melo Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Ciências Biológicas, Ilhéus, BA, Brasil
  • Diego Gervásio Frias Suárez Universidade Estadual de Santa Cruz, Núcleo de Biologia Computacional e Gestão de Informações Biotecnológicas, Bahia, BA, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.3395/reciis.v1i2.927

Palabras clave:

Dengue, NS5, polimerase, virulência, polimorfismo

Resumen

O presente estudo teve como objetivo caracterizar qualitativamente e quantitativamente o polimorfismo entre os quatro genótipos do vírus da Dengue - DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Estudou-se a Densidade de Substituição Nucleotídica (NSD - Nucleotide Substitution Density) ao longo de cada genoma, identificando as regiões com maior taxa de mutação e/ou conservação. Posteriormente calculou-se a Densidade Média de Substituição Nucleotídica (ANSD - Average Nucleotide Substitution Density) para cada sorotipo. Observou-se que a ANSD do DENV-2 é 44,21% maior que a do DENV-1, 85% maior que a do DENV-3 e 163,31% maior que a do DENV-4. Observou-se que, contrariamente a DENV-2 e DENV-4, DENV-1 e DENV-3 têm padrões de comportamento mutacional similar entre eles. O domínio do gene da NS5 correspondente à RNA polimerase RNA-dependente do DENV-2 também tem taxa de mutação superior aos outros DENV. Isto sugere que a taxa de polimorfismo e a virulência podem estar correlacionados no DENV-2, o que poderia contribuir para o estudo da evolução da doença.

Publicado

2007-12-31

Cómo citar

Araújo, R. F. S. de, Carels, N., de Melo, P. R. S., & Frias Suárez, D. G. (2007). Investigação de polimorfismos no genoma do vírus da Dengue. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação E Inovação Em Saúde, 1(2). https://doi.org/10.3395/reciis.v1i2.927