A solução para o SUS não é um Brazilcare

Auteurs

  • Isabela Soares Santos Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Centro Brasileiro de Estudos de Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI :

https://doi.org/10.29397/reciis.v10i3.1191

Mots-clés :

políticas públicas de saúde, Sistema Único de Saúde, planos privados de saúde, mix público-privado, Obamacare, planos acessíveis, política de austeridade, gasto social, investimento público.

Résumé

O Sistema Único de Saúde brasileiro implantado não recebeu todos os investimentos necessários para alcançar a magnitude prevista desde sua concepção e estabelecida na Constituição Federal de 1988. No mesmo período, o setor privado de saúde brasileiro vem recebendo cada vez mais investimentos por meio das políticas públicas do Estado. A crise econômica e os problemas pelos quais o SUS passa nos dias atuais são usados por determinados atores para justificar uma suposta necessidade de diminuir não só a pressão por financiamento, mas também a demanda de serviços públicos, e apresentar como solução a diminuição do SUS concomitante à expansão do número de pessoas com planos privados de saúde nos moldes da reforma do sistema de saúde norte-americano conhecida como Obamacare. Este artigo apresenta a falácia desse raciocínio com evidências científicas e argumentos que mostram que um maior investimento no SUS é fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país.

Publiée

2016-09-30

Comment citer

Santos, I. S. (2016). A solução para o SUS não é um Brazilcare. Revue De La Communication, De l’Information Et De l’Innovation En Santé, 10(3). https://doi.org/10.29397/reciis.v10i3.1191

Numéro

Rubrique

Notes de conjoncture