Assujeitamento e disrupção de um corpo que permanece e resiste: possibilidade de existência de uma travesti no ambiente escolar
DOI :
https://doi.org/10.29397/reciis.v13i2.1822Mots-clés :
Educação, Sexualidade, Gênero, Diversidade sexual, Travestilidade.Résumé
Em entrevista à Reciis, Luma Nogueira de Andrade traça uma trajetória discursiva e interseccional entre a sua vivência e a pesquisa científica, iniciada no campo das ciências biológicas. Os estudos e os estranhamentos do conhecimento biológico, especificamente sobre o corpo e a sexualidade, levaram a pesquisadora a construir críticas desse conhecimento em diálogo com o campo das ciências humanas. No doutorado, sua existência e corporeidade, construídas no interior do estado do Ceará, a convocam para dissertar, na linguagem científica, sobre as outras possibilidades de ser travesti. Refletida no seu sujeito de pesquisa, Luma discute sobre a disciplina e a resistência de jovens travestis às normas educacionais, propondo, a partir do disciplinamento dos corpos marcados pelo espaço escolar, a possibilidade de fuga e de algumas táticas para se fazer existir também nesse lugar. Luma Nogueira de Andrade é professora decana do curso de pedagogia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira.
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