Guerras de trincheira e guerras permanentes na resposta à aids
DOI :
https://doi.org/10.29397/reciis.v17i1.3593Mots-clés :
Educação em saúde, Aids, Comunicação em saúde, Filmes cinematográficos, BrasilRésumé
A resenha analisa o filme Os primeiros soldados, de Rodrigo de Oliveira (Brasil, 2021). A película apresenta a vida de três personagens, ao longo do ano de 1983, no Brasil, às voltas com a descoberta da aids em suas vidas. Mostram-se suas redes de relações, seus planos, e particularmente as estratégias de compreensão e enfrentamento da doença. Na tradição de produções cinematográficas que enfocam os modos pelos quais a população LGBTQIAP+ enfrentou a aids, o filme recorta três pessoas comuns, que não lideram movimentos sociais, mas fazem esforços para compreender o que é a doença e como podem com ela aprender. Ao narrar esse enfrentamento, o filme valoriza os afetos construídos, as estratégias de cuidado, as tentativas de obter conhecimento pela observação da trajetória da doença, e as novas percepções que os personagens têm em torno da precariedade da vida e de sua vulnerabilidade na sociedade.
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