RIPSA no Estado: Inovação na gestão da informação em saúde no Brasil?
DOI :
https://doi.org/10.3395/reciis.v7i2.486Mots-clés :
Informação em Saúde, RIPSA, Gestão em Saúde, Gestão da Informação e Tecnologia de Informação em Saúde, Indicadores Básicos de SaúdeRésumé
Considera-se que a atual práxis fragmentada da Informação e Tecnologia de Informação em Saúde (ITIS) não atende à complexidade dos processos de saúde/doença/cuidado, limitando a capacidade de resposta do Estado brasileiro. Procurando encontrar alternativas, analisa-se a Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA) em seu movimento de descentralização para os estados indagando se suas características podem ser consideradas inovações na gestão da ITIS. Estudo qualitativo, exploratório, de estudo de caso, recorre à análise de documentos produzidos pela Ripsa e à observação participante, contemplando a perspectiva nacional e cinco contextos dos estados-piloto da descentralização/RIPSA. Realiza-se levantamento bibliográfico sobre o conceito de consenso, importante característica da RIPSA. As bases políticas e técnicas de concepção da iniciativa são lançadas em 2006-2007. De 2008 a 2012, os estados preocupam-se em cumprir a ‘metodologia ripsa’, sintetizada no slogan: Produzir Conhecimento para Ação. Com dimensões comuns às Unidades Federativas, evidenciam-se vários determinantes para as diferenças: apoio político-institucional das autoridades estaduais; dinâmica organizacional da Secretaria Estadual de Saúde; envolvimento de instituições externas; características das fontes de informação; e apoio da Ripsa Nacional. Apesar das limitações estruturais e políticas, a RIPSA constitui inovadora alternativa de gestão da ITIS, ao consolidar-se através de cultura colaborativa baseada no consenso.
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