Um jornal no dissenso: o Correio da Manhã e a campanha contra a vacinação obrigatória
DOI :
https://doi.org/10.3395/reciis.v6i4.625Mots-clés :
Higienismo, Imprensa, DiscursoRésumé
O presente trabalho é o resultado parcial de uma pesquisa que objetiva analisar como os discursos higienistas foram, por jornais do Rio, Minas e São Paulo, reproduzidos, refratados ou mesmo rejeitados durante o período conhecido hoje pelos historiadores como República Velha. O artigo traz a análise discursiva de textos do Correio da Manhã, jornal carioca, que se notabilizou por ser um dos principais opositores, na imprensa, dos governos Pereira Passos e Rodrigues Alves, patrocinadores tanto das reformas urbanas que mudaram a feição da então Capital Federal, quanto das novas posturas administrativas em relação ao combate das epidemias. O Correio da Manhã ocupou um lugar de destaque na imprensa às vésperas da Revolta da Vacina, em 1904, acontecimento histórico que significou a materialização traumática do confronto entre discursos distintos acerca dos procedimentos públicos de combate às epidemias. É desse período que tratamos
Téléchargements
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Direitos de autor: O autor retém, sem restrições dos direitos sobre sua obra.
Direitos de reutilização: A Reciis adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC atribuição não comercial conforme a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fundação Oswaldo Cruz. Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos de autoria e menção à Reciis. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores.
Direitos de depósito dos autores/autoarquivamento: Os autores são estimulados a realizarem o depósito em repositórios institucionais da versão publicada com o link do seu artigo na Reciis.