Imaginário social sobre o SUS e vulnerabilidade de homens ao acesso a diagnóstico e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v10i1.1041Palavras-chave:
Acesso, Infecções sexualmente transmissíveis, Memória coletiva, Imaginário social, Sistema Único de Saúde.Resumo
A partir do reconhecimento da importância das dimensões socioculturais e simbólicas no acesso dos homens ao diagnóstico e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (IST), discute-se se e como suas concepções sobre o SUS podem vulnerabilizá-los na busca de cuidado, diante de suspeita de IST, tendo como referência a noção de imaginário social. Foram realizados quatro grupos focais, a partir dos quais foram apreendidos e analisados os discursos dos homens sobre possíveis locais em que procurariam ajuda, em caso de suspeita de IST. A imagem negativa que fazem do sistema público de saúde é construída a partir de referências que extrapolam suas vivências diretas, na qual a mídia parece ter um papel preponderante. À crítica do SUS, os planos de saúde privados emergem como solução redentora. A despeito da importância da participação social, essa noção não se fez presente nos discursos, levando à necessidade de melhor compreender e fomentar tal iniciativa.
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