Gripe espanhola: fluxos encadeados de memória e lapidação das lembranças
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v14i4.2105Palavras-chave:
Gripe espanhola, Autoetnografia, Memória, Periódicos, Rio de Janeiro.Resumo
Por meio da autoetnografia, na qual a experiência do pesquisador se inter-relaciona com o cenário empírico que analisa, o artigo desenvolve como se articulam, em atos comunicacionais, os flxos encadeados de memória, haja vista um evento traumático contemporâneo. A pandemia da Covid-19 faz emergir lembranças de um passado que sobreviveu pelas narrativas de outro, a gripe espanhola de 1918, nas memórias de infância de quem hoje faz o gesto de contar essa história. Apresentam-se, ainda, aspectos da cobertura jornalística realizada na época pelos principais periódicos do Rio de Janeiro que também produzem narrativas governadas pela lógica dos flxos encadeados de memória.
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