Programa Mais Médicos e sua repercussão na mídia: o que informar e para quem?
DOI :
https://doi.org/10.29397/reciis.v12i1.1263Mots-clés :
Programa Mais Médicos, IstoÉ, meios de comunicação, medicina comunitária, recursos humanos em saúde, saúde pública.Résumé
O Programa Mais Médicos (PMM) foi instituído no Brasil no ano de 2013. Desde então, vem sendo debatida pela sociedade a questão de sua viabilidade, seus resultados e sua continuidade. O objetivo deste artigo é identificar e analisar a produtividade discursiva midiática, no período de maio de 2013 a julho de 2014, sobre o PMM. Foi feito um estudo exploratório e documental em uma revista semanal de grande circulação no Brasil (IstoÉ), através da busca de reportagens no seu sítio virtual, com descritores relacionados ao Programa, em que foram selecionadas 34 reportagens em 31 edições a partir do mês anterior à publicação da medida provisória que instituiu o PMM. A revista destacou a chegada de profissionais estrangeiros, os atos xenofóbicos empreendidos pela classe médica e a proteção corporativista da categoria. O PMM contribui grandemente para a melhoria da saúde da população e o atendimento de suas necessidades, porém reproduz a centralidade médica, desconsiderando que outros profissionais de saúde também têm sua atuação dificultada em áreas negligenciadas pelo Estado.
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