Ebola e a mídia

Autores

  • Telma Abdalla de Oliveira Cardoso Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Núcleo de Biossegurança. Rio de Janeiro, Brasil
  • Marli Brito Moreira de Albuquerque Navarro Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Núcleo de Biossegurança. Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.3395/reciis.v8i3.443

Palavras-chave:

Vírus Ebola, Meios de comunicação, Saúde pública, Biossegurança

Resumo

A alta letalidade do vírus Ebola não é nenhuma novidade. As epidemias da doença que se verificam em países africanos refletem tragédias periódicas. Outros surtos ocorreram, foram noticiados e posteriormente esquecidos pela mídia, embora o vírus tenha continuado ativo. A manifestação atual do Ebola expressa um impacto que é apresentado pela mídia como ameaça à humanidade, contribuindo para propagar na sociedade apreensões e o medo. Cabe, aos especialistas do campo da saúde pública, elaborar informações dirigidas à sociedade que sejam capazes de dimensionar o risco e as possibilidades do controle do mesmo, sobretudo através dos recursos oferecidos pela pesquisa científica, pela biossegurança e pela articulação global de políticas de saúde.

 

Informações do artigo

Submetido: 11/set/2014 Aceito: 11/set/2014

Conflitos de interesse: Não houve nenhum tipo de conflito de interesse.

Fontes de financiamento: Não houve

Contribuição autoral: Os autores participaram igualmente em todas as fases da elaboração do artigo

Biografia do Autor

Telma Abdalla de Oliveira Cardoso, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Núcleo de Biossegurança. Rio de Janeiro, Brasil

Médica Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais. Especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana pela Escola Nacional de Saúde Pública, Fiocruz. Mestrado em Ciência da Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutorado em Saúde Pública, na Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz. Pós doutorado realizado junto ao Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses, Faculdade de Medicina, da Universidade de Coimbra. Pesquisadora senior da Fundação Oswaldo Cruz. Docente e orientadora de no Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP). Experiência na área de Saúde Pública, com ênfase em Biossegurança, atuando principalmente nos seguintes temas: Biossegurança, Contenção de laboratórios, Biosseguridade, Biossegurança Animal, Resíduos de Serviços de Saúde, Desinfecção e esterilização hospitalar e laboratorial, Saúde Pública, Informação e Educação em Saúde. Coordenadora do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu de Bioseguridad en Salud e do Curso à Distância, de Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fiocruz. Orienta alunos nos cursos de pós graduação da Fiocruz.

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Marli Brito Moreira de Albuquerque Navarro, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Núcleo de Biossegurança. Rio de Janeiro, Brasil

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978), mestrado em História Contemporânea - Université Paris X (1992), mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979), mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983) e em doutorado em História Contemporânea - Université Paris X (1994). Atualmente é pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz. Tem experiência na área de História, com ênfase em História das Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: biossegurança-história, biossegurança, biossegurança e biotecnologia, ambiente-doenças emergentes e reemergentes e biossegurança; contenção de risco; informação.

Escavador

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Publicado

30-09-2014

Como Citar

Cardoso, T. A. de O., & Navarro, M. B. M. de A. (2014). Ebola e a mídia. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 8(3). https://doi.org/10.3395/reciis.v8i3.443

Edição

Seção

Notas de conjuntura