Informação em saúde pública sob uma ótica antropológica: um estudo em Minas Gerais, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.3395/reciis.v3i3.784Palavras-chave:
antropologia da informação, cultura, saúde pública, gestão pública, cultura organizacionalResumo
Este trabalho investigou as relações entre a cultura organizacional das secretarias municipais de saúde do Estado de Minas Gerais, Brasil - na perspectiva dos gestores e funcionários - e o modo como esses agentes lidam com a informação em saúde. A cultura organizacional foi entendida como um modo compartilhado de trabalho que institui formas de “comportamento informacional”, e valores e princípios que constituem uma “cultura informacional”. Essa cultura foi analisada considerando, entre seus condicionantes externos, os níveis local, regional, nacional e global da cultura. A metodologia compreendeu uma análise qualitativa das secretarias municipais de saúde de três municípios intencionalmente escolhidos. Os resultados mostraram aspectos diversos com relação ao modo como as secretarias tratam as informações em saúde - em consonância com aspectos da cultura estadual e nacional, que oscila entre a modernidade e o atraso. O estudo foi denominado “antropológico” por ter o pesquisador guiado sua análise por conceitos oriundos desse campo do conhecimento. A percepção da transdisciplinaridade da informação em saúde – política, técnica, social, cultural, econômica e administrativa - procurou compreender como as práticas e conceitos da saúde pública são portadores de múltiplos significados socialmente condicionados, visando um aprofundamento do conceito de “antropologia da informação”.Downloads
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