Sangue e fígado: a persistência das imagens simbólicas sobre a lepra a partir do mito do Papa-Figo

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DOI :

https://doi.org/10.29397/reciis.v14i2.1896

Mots-clés :

Imaginário, Mito, Lepra, Folclore, Símbolo.

Résumé

Este artigo volta-se para os processos simbólicos que, frente à iminência do adoecimento e da morte, fazem emergir no imaginário poderosas narrativas que se dinamizam em mitos. Elege, para isso, as imagens simbólicas sobre a lepra que circundam o mito do Papa-Figo – criatura fantástica, ele é representado por ricos e poderosos que, contaminados, fariam de tudo para recuperar sua saúde; inclusive consumir vísceras de crianças sequestradas. Em um percurso sincrônico e diacrônico, relacionamos relatos históricos e folclóricos com narrativas contemporâneas: vídeos de exploração à casa da 'viúva Papa-Figo'. Nesta leitura simbólica, exploramos a recorrência dos símbolos de sangue, fígado, poço, poder, dinheiro e de um Outro misterioso, mostrando que o medo da doença e suas consequências físicas e sociais nos movimentam arquetipicamente, despertando relações ancestrais que nos conectam com o plano da experiência humana.

Biographie de l'auteur

Andriolli Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS

Doutorado em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publiée

2020-06-26

Comment citer

Costa, A. (2020). Sangue e fígado: a persistência das imagens simbólicas sobre a lepra a partir do mito do Papa-Figo. Revue De La Communication, De l’Information Et De l’Innovation En Santé, 14(2). https://doi.org/10.29397/reciis.v14i2.1896