Artivismo musical e feminismos: arte e política nas disputas visuais e no direito de existir das dissidências sexuais e de gêneros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v15i2.2420

Palavras-chave:

Artivismo, Feminismos, Gêneros, Sexualidade, Comunicação.

Resumo

Em entrevista à Reciis, a cientista Rose de Melo Rocha compreende seus estudos baseados em um conhecimento encarnado que se espraia por suas atuações como pesquisadora, professora e cidadã. Em sua trajetória intelectual, procura pensar a comunicação como um processo de vinculação com implicações afetuais e subjetivas em temas como culturas urbanas, juvenis e audiovisualidades. Tais temáticas se entrecruzam e se reencontram nos seus estudos recentes sobre corporalidades e dissidências sexuais e de gênero. Rose de Melo Rocha observa o entretenimento e, particularmente, o que denomina de artivismo musical de gênero como um campo de ruptura em relação à arte e a um posicionamento ativista que problematiza a política institucional. As cantoras Pabllo Vittar e Linn da Quebrada são pensadas como entradas protagônicas e dissidentes nas disputas audiovisuais, construindo outras audiovisualidades como projeções de utopias realizáveis. O que importa para a pesquisadora, e para os grupos nos quais se aliança, é ir além do discurso da resistência a fim de fortalecer o direito de existir, o direito à presença. Nesse sentido, defende um feminismo que não se restrinja a um essencialismo identitário. Rose de Melo Rocha é professora titular e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo (ESPM/SP).

Biografia do Autor

Rose Melo da Rocha, Escola Superior de Propaganda e Marketing, Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo. São Paulo, SP

Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

30-06-2021

Como Citar

Rocha, R. M. da. (2021). Artivismo musical e feminismos: arte e política nas disputas visuais e no direito de existir das dissidências sexuais e de gêneros. RECIIS, 15(2). https://doi.org/10.29397/reciis.v15i2.2420

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