Interseccionalidade e rupturas dos modos de vida pelos rompimentos de barragem: reflexões a partir de uma mídia em aderência
DOI :
https://doi.org/10.29397/reciis.v15i2.2326Mots-clés :
Barragem, Interseccionalidade, Mídia popular, Mineração, Violação dos Direitos Humanos.Résumé
É um importante desafio a compreensão do ambiente de violação de direitos a que estão submetidas populações atingidas pelo modelo de desenvolvimento extrativista da mineração. Damos foco aos rompimentos das Barragens de Fundão (Mariana) e Córrego de Feijão (Brumadinho), especialmente às mulheres atingidas – elo menos visível dessa cadeia. Além de enfrentarem desigualdade calcada nas relações interseccionais, imposta pelo capitalismo patriarcal, são as que mais lutam pela reconstrução dos seus modos de vida. O principal esforço deste artigo é dar visibilidade à realidade vivida por essas mulheres, suas redes de solidariedade e luta. Por meio da mídia aderente e alternativa do jornal A Sirene, análise documental e entrevistas, buscamos ouvir as vozes dessas mulheres que têm seus direitos negados e sua saúde comprometida em função do insistente descaso das empresas mineradoras. Utilizando os conceitos trazidos nos estudos de Veena Das, como conhecimento venenoso e sofrimento social, realizamos a análise dos resultados.
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