Programa Mais Médicos e sua repercussão na mídia: o que informar e para quem?

Autores

  • Mateus Aparecido de Faria Fundação Oswaldo Cruz, Instituto René Rachou, Belo Horizonte, MG
  • Cristianne Maria Famer Rocha Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Enfermagem. Porto Alegre, RS
  • Liara Saldanha Brites Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Enfermagem. Porto Alegre, RS
  • Angela Maria Grando Machado Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
  • Claiton Agnaldo Ribeiro Santos Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS
  • Neuza de Freitas Raupp Cechinel Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Enfermagem. Porto Alegre, RS
  • Rossana dos Santos Rocha Mativi Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v12i1.1263

Palavras-chave:

Programa Mais Médicos, IstoÉ, meios de comunicação, medicina comunitária, recursos humanos em saúde, saúde pública.

Resumo

O Programa Mais Médicos (PMM) foi instituído no Brasil no ano de 2013. Desde então, vem sendo debatida pela sociedade a questão de sua viabilidade, seus resultados e sua continuidade. O objetivo deste artigo é identificar e analisar a produtividade discursiva midiática, no período de maio de 2013 a julho de 2014, sobre o PMM. Foi feito um estudo exploratório e documental em uma revista semanal de grande circulação no Brasil (IstoÉ), através da busca de reportagens no seu sítio virtual, com descritores relacionados ao Programa, em que foram selecionadas 34 reportagens em 31 edições a partir do mês anterior à publicação da medida provisória que instituiu o PMM. A revista destacou a chegada de profissionais estrangeiros, os atos xenofóbicos empreendidos pela classe médica e a proteção corporativista da categoria. O PMM contribui grandemente para a melhoria da saúde da população e o atendimento de suas necessidades, porém reproduz a centralidade médica, desconsiderando que outros profissionais de saúde também têm sua atuação dificultada em áreas negligenciadas pelo Estado.

Biografia do Autor

Mateus Aparecido de Faria, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto René Rachou, Belo Horizonte, MG

Graduação em Gestão de Serviços de Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais

Cristianne Maria Famer Rocha, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Enfermagem. Porto Alegre, RS

Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Liara Saldanha Brites, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Enfermagem. Porto Alegre, RS

Mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Angela Maria Grando Machado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Claiton Agnaldo Ribeiro Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS

Graduando em Análise de Políticas e Sistemas de Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Neuza de Freitas Raupp Cechinel, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Enfermagem. Porto Alegre, RS

Graduação em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Rossana dos Santos Rocha Mativi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Graduanda em Análise de Políticas e Sistemas de Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Publicado

30-03-2018

Como Citar

Faria, M. A. de, Rocha, C. M. F., Brites, L. S., Machado, A. M. G., Santos, C. A. R., Cechinel, N. de F. R., & Mativi, R. dos S. R. (2018). Programa Mais Médicos e sua repercussão na mídia: o que informar e para quem?. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 12(1). https://doi.org/10.29397/reciis.v12i1.1263

Edição

Seção

Artigos originais