Informação, educação e trabalho em saúde: para além de evidências, inteligência coletiva
DOI:
https://doi.org/10.3395/reciis.v6i2.477Palavras-chave:
informação em saúde, gestão em saúde, ensino em saúde, educação permanente em saúde, saúde coletiva.Resumo
A informação tem sido considerada insumo fundamental para a gestão e para o ensino e para a coordenação das práticas assistenciais e em saúde coletiva. Normalmente, a expectativa é de que funcione como verdadeira ferramenta para orientar a tomada de decisões e a produção de conhecimentos válidos. Nesse ensaio, está-se propondo problematizar o lugar da informação na gestão e no ensino no contexto das concepções de gestão participativa e de processos crítico-participativos de ensino-aprendizagem. Tomando conceitos da área da saúde coletiva e da ciência da informação, assim como da política nacional da informação, analisa-se o desafio de uma cultura da avaliação para o fortalecimento da gestão, em particular no que se refere às capacidades profissionais a serem desenvolvidas nos trabalhadores da área. Sem desconsiderar o caráter técnico do tratamento da informação, propõe-se um deslocamento para o conceito de informação como dispositivo para a mobilização do desenvolvimento de capacidades institucionais locais. O conceito de ciclo dado/informação-inteligência coletiva, construído em produções anteriores, resgata a potência analítica das tecnologias leves e faz aproximações com a educação permanente, seguindo uma construção teórica proposta já na Política Nacional de Informação e Informática em Saúde. A construção conceitual destaca o desafio para a informação em saúde em tornar-se além de insumo aprendizagem no cotidiano da gestão, da atenção e da formação.
Palavras-chave: informação em saúde, gestão em saúde, ensino em saúde, educação permanente em saúde, saúde coletiva.
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