Um, dois, três – gravando: as campanhas audiovisuais do Ministério da Saúde sobre dengue, chikungunya e Zika de 2014 a 2017
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v13i1.1596Palavras-chave:
Prevenção e controle, Dengue, Vírus Zika, Febre Chikungunya, Informação e comunicação em saúde.Resumo
Análise qualitativa de conteúdo que visa compreender a utilização de campanhas audiovisuais para prevenção da dengue, Zika e chikungunya na perspectiva das comunicações pública, de risco e em saúde. Examinados 30 filmes produzidos pelo Ministério da Saúde disponibilizados no Youtube, destaca-se que acompanharam o surgimento das arboviroses, mas deixaram lacunas quanto às informações, repetiram problemas da inadequação dos contextos sociais e mantiveram-se focados no ‘combate ao aedes’. O apelo dos vídeos passou a sensacionalista ao abordar dores e perdas das pessoas. Perpetuou, ainda de que forma velada, a visão hegemônica centrada no médico. O ministério não interagiu com usuários, demonstrando que utiliza o Youtube como simples repositório de suas produções. Campanhas são estratégicas para a comunicação em situação de risco, mas não devem ser prioridade do Ministério da Saúde, demandando um trabalho integrado e participativo às comunicações públicas, dos riscos e em saúde.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos de autor: O autor retém, sem restrições dos direitos sobre sua obra.
Direitos de reutilização: A Reciis adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC atribuição não comercial conforme a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fundação Oswaldo Cruz. Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos de autoria e menção à Reciis. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores.
Direitos de depósito dos autores/autoarquivamento: Os autores são estimulados a realizarem o depósito em repositórios institucionais da versão publicada com o link do seu artigo na Reciis.