Isso não é pornografia de vingança: violência contra meninas e mulheres a partir da explanação de conteúdo íntimo na internet

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.29397/reciis.v15i3.2315

Mots-clés :

Violência, Meninas e mulheres, Adolescentes, Intimidade, Culturas digitais.

Résumé

Entre questões que se elaboram nas dimensões do público e do privado na internet, a partir da acessibilidade dos smartphones e da configuração de plataformas que se organizam discursiva e tecnologicamente para que usuárias(os) estejam on-line e ativas(os) nas redes, a exposição não consensual de conteúdo íntimo de meninas e mulheres se configura em um problema potencializado. Nesse sentido, o artigo trata da exposição desautorizada de materiais íntimos, chamada no campo de ‘explanação’, apresentando dados etnográficos de um grupo no Facebook que desenvolve práticas para ajudar meninas, geralmente menores de idade, a se proteger e combater casos de explanação. Percebemos o exercício de uma forma atualizada de poder sobre o corpo e a sexualidade que se dissocia do padrão do que é entendido como pornografia de vingança. Nessa direção, o universo digital funciona como uma extensão do cotidiano, produzindo e estendendo violências contra meninas e mulheres.

Bibliographies de l'auteur

Aline Amaral Paz, Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-graduação em Comunicação Social. Santa Maria, RS

Mestrado em Comunicação Midiática e Estratégias comunicacionais pela Universidade Federal de Santa Maria.

Sandra Rúbia da Silva, Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-graduação em Comunicação Social. Santa Maria, RS

Doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publiée

2021-08-31

Comment citer

Paz, A. A., & da Silva, S. R. (2021). Isso não é pornografia de vingança: violência contra meninas e mulheres a partir da explanação de conteúdo íntimo na internet. Revue De La Communication, De l’Information Et De l’Innovation En Santé, 15(3). https://doi.org/10.29397/reciis.v15i3.2315

Numéro

Rubrique

Dossiê Feminismos: perspectivas em comunicação e informação em saúde